sábado, 6 de junho de 2015

Sem ponteiros


Não sei se é a poesia que saí pela boca, ou a crítica. Se a vida é um conto ou argumento. Se tem sentido horário ou anti-horário. Se amor envelhece ou amadurece, se os hormônios influenciam em decisões, se somos maiores que o corpo, o instinto. Se somos entregas e ventania. Se a aventura é boa companhia, se a ousadia quer mesmo dizer arriscar-se. Se as palavras permanecem ou são impermeáveis, como o tempo, o relógio sem ponteiros.

  

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